terça-feira, 9 de outubro de 2007

Final de semana com cara de futebol

Tenho que admitir. Gostei desse final de semana. Para mim teve cara de futebol.

 

Inicialmente porque a média de torcedores foi alta, 24.000 pagantes. Isso mesmo, pagantes. Como no Brasil até número de pagantes se manipula foram muito mais pessoas aos estádios.

 

A média alta se justifica pelos clássicos e jogos importantes, mas por outro lado o maior espetáculo esportivo do mundo fez jus a seu tamanho. Tal média vai de encontro a atual situação de já existir um campeão.

 

Houveram dois clássicos regionais e surpresas. 

 

O campeão caiu perante um time que luta contra o rebaixamento. Mas já dizia Vicente Matheus, clássico é clássico e vice e versa.

 

Se o São Paulo ganha Rogério é rei, mas como o São Paulo perdeu e não foi falha dele, se honra o sacrifício. Para mim é irresponsável e desrespeitoso com o reserva. Mas quem para uns é rei para mim é um grande oportunista.

 

As lágrimas de Betão emocionam, mesmo eu que sou eterno rival. Num Davi contra Golias ganhou o que tem menos soberba.

 

O São Paulo se acometeu de um cansaço crônico ou de um tal de “já ganhou”? Nenhum dos dois erros vai tirar o título.

 

O final de semana também teve guerra nas palavras e no jogo. Jogo duro entre Palmeiras e Grêmio. Grande vitória palestrina com méritos a um futuro bom jogador e a um grande esforçado, Caio e Makelele. Palmeiras tem boas possibilidades de montar um time competitivo para o ano que vem.

 

A síndrome da queda não atingiu somente o líder, atingiu também o vice. Quem aspira ao título não pode perder pontos para o Goiás. Mas se mantiverem o time para o ano que vem será muito forte.

 

O Vasco gostou de seguir os lideres e tratou de perder mais uma. É uma pena ver que a libertadores não passou de um sonho cruz maltino. Mas se o ataque não faz gol, a solução é colocar Romário de técnico de finalizações. Só resta dar efeito.

 

Os gritos de torcida estão cada vez mais interessantes, tornando mais belo o espetáculo. Foi o Flamengo criar um cantico novo que o Fluminense tratou de criar a versão “sacanagem”. Estou gostando disso, afinal, esses cantos tem mais frases que a maioria dos axés.

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