Agora vem a final, afinal

Não tenho como negar que a seleção evoluiu, diante de um amontoado no primeiro jogo, Robinho salvando no segundo jogo e três volantes no terceiro. Mas chegou a hora do algo mais.

O inicio da seleção foi bom, Julio Batista tem me surpreendido positivamente, participou efetivamente do primeiro gol e marcou o segundo. Movimentou-se bem. Fez algo que até agora nenhum outro armador conseguiu, fazer a bola andar e valorizar a posse de bola (mesmo que nesse jogo muito menos que no anterior).

Ainda é muito pouco para uma seleção brasileira. Vágner Love cada vez mais comprova o que todos já sabem, não é atacante de seleção. E o técnico Dunga não consegue fazer nada de novo, se mostra limitado e equivocado constantemente. As modificações foram tardias e de baixa qualidade.

Quem espera o desastre acontecer para então tomar uma atitude demonstra que não está a par dos acontecimentos. Dunga esperou levar o gol de empate para promover trocas, por sinal muito pouco inspiradas. Trocou seis por menos de meia dúzia. Tirou um dos melhores em campo, Julio Batista, para a entrada de Diego e colocou Fernando no lugar de Josué, jogadores de mesma função.

Necessitar dos penâltis contra um time com peças conhecidas como o Uruguai é abusar da sorte. Ou será que ele não sabia que Forlan faria a diferença?

Agora vem ou México de Castillo ou Argentina de Riquelme, Messi e cia. Prefiro que seja a Argentina pois é um verdadeiro clássico e em clássico tudo é possível. Não dá para prever o campeão mas já dá para ter certeza que essa limitação não pode se manter.