terça-feira, 24 de julho de 2007

A arte da guerra

Vou fugir um pouco do mundo do futebol e comentar um fato do volei. Vimos mais uma vitória da seleção brasileira mas desta vez sem Ricardinho, recêm eleito melhor jogador do mundo. Foi cortado por Bernardinho que alegou desgaste na relação. O corte foi sentido por todos, que sentiram a falta do levantador e capitão.

 

O corte de Ricardinho gerou muita polêmica e questionamentos constantes por parte da imprensa e torcida que não compreendeu as razões de tal atitude por parte do técnico Bernardinho. No entanto podem ser feitas inúmeras suposições mas não há como realmente saber o que se passa na cabeça do técnico e o que se passa internamente em cada grupo.

 

Cada nova competição é uma guerra, o general escolhe seus soldados e por vezes necessita tomar atitudes duras mas que visam um ideal superior, a vitória.

 

Felipão as tomou na Copa de 2002 não convocando Romário que era amado pelo público. Já em Portugal preteriu Vítor Baía, até então idolo local, dando vaga a Ricardo. Por diversas vezes não se negou a substituir estrelas em função de um plano tático.

 

Na final da Copa de 1998 com o experiente técnico Zagalo tal decisão dura não foi tomada e o resultado foi catastrófico.

 

Ao final do Pan saberemos se, mesmo controversa, a decisão de Bernardinho foi acertada. É o risco que cada general corre por estar a frente de um exército como a seleção brasileira.

 

Será que Dunga, com sua parca experiência, terá pulso para tomar decisões tão impactantes mas necessárias para vencer a guerra da Copa do Mundo?

2 comentários:

Unknown disse...

É isso aí Anderson, finalmente concordando comigo. Movimento Dunga Corta o Kaká, maldito estrelinha que não joga nada. hahaha

Gui Zattar disse...

No blog do Juca Kfouri tem uma coluna do único jornalista brasileiro que acompanhou a Liga Mundial de Vôlei, dizendo que não se surpreendeu com o corte do Ricardinho, e lá explica sua versão para o corte, bem mais lógico do que as ilações feitas por boa parte da imprensa.