Ser ou não ser corneteiro, eis a questão

Ontem vi o que foi provavelmente o melhor jogo do brasileirão até este momento, Palmeiras 3 x 2 Vasco. Jogo disputado, com uma grande virada do Palmeiras após estar perdendo por 2 x 0 antes dos 20 min da etapa inicial. Mas o que me chamou a atenção foram as vaias na substituição de Edmundo.

 

Como torcedores somos apaixonados, ufanistas e por vezes insensatos. Mas até que ponto o apoio merecido e esperado a uma equipe passa para a desaprovação e indignação?

 

No momento em que Edmundo foi substituido o placar marcava Palmeiras 1 x 2 Vasco. A torcida vaiou num momento em que o incentivo ou no minimo o silencio era a reação mais aceitável. A equipe do Palmeiras virou o jogo, com um jogador a menos, o que mostrou que foram acertadas as substições feitas pelo técnico.

 

Outro epsódio de vaia marcante ocorreu na estréia da seleção brasileira de volei no Pan devido ao corte de Ricardinho. Tanto o técnico Bernardinho quanto o seu filho foram vaiados, justamente em sua estréia.

 

Até que ponto uma reação de desaprovação tende a causar resultados práticos a uma equipe a ponto de torná-la melhor e vencedora?

 

Não sou adepto ao silêncio, desmonstrar o descontentamento com a sua equipe é válido e necessário quando busca mostrar que a situação não está correta porém há o momento certo.

 

Ainda estou para ver equipe que tenha reagido com melhoras efetivas por causa das vaias da torcida. Porém vejo milagres quando há o apoio. O apoio da torcida é o combustivel perfeito para qualquer time

 

Nessas horas valorizo muito a torcida do Corinthians, sabe apoiar o time durante o jogo mesmo nos momentos dificeis mas sem se mostrar passiva quando o momento é de cobrar.