quinta-feira, 28 de junho de 2007

Não dá mais para acreditar em Papai Noel, políticos honestos e Seleção Brasileira

Admito! Pequei pela inocência. Inocência de acreditar que simplesmente a mística da camisa amarela pudesse fazer com que fosse apresentado um bom futebol. Acreditei na possibilidade de que na adversidade a seleção ressurgisse forte das cinzas. Acreditei que treinamentos, vídeos e tantas evoluções citadas pelo técnico Dunga pudessem trazer resultados práticos. Acreditei que o fato de estar em campo pela seleção pudesse trazer um algo mais ao futebol de cada um dos jogadores. Enfim, acreditei que na hora do jogo tudo fosse diferente. Me permiti me enganar.
A seleção foi limitada, inoperante. Foi tal qual o técnico, limitado. Jogadores travados, sem liberdade para criar, sem avanço dos volantes (só vi o Mineiro no ataque após os 30 do segundo tempo), sem o avanço dos laterais tal qual normalmente jogam em seus times. Sem criatividade. Prefiro nem comentar sobre o goleiro porque este não deveria ter sido sequer convocado. Vimos um segundo tempo mais solto mas estava óbvio que jogando soltos eles fariam uma melhor sinfonia. Soltos mas desorganizados. As modificações melhoraram algo que não tinha como piorar. Foram mal feitas, com total falta de critério. Eu mal lembro de ver o Vagner Love em campo.
A qualidade técnica da maioria está muito aquém do que se espera de uma seleção brasileira. Mas seria difícil esperar escolhas diferentes de um técnico sem qualidade.
Confesso que pequei, pequei por acreditar numa fraca seleção e em seu técnico sem competência. Prometo me redimir antes do próximo vexame.

Um comentário:

Unknown disse...

Corneteiro!!! hehe

O Brasil jogou bem no segundo tempo. É um time desentrosado, com muita qualidade. O Robinho foi um verdadeiro maestro. Nem o Mineiro nem os alas apoiaram tanto pois o esquema 4-4-2 pede que ele cubram a saida do outro para o ataque...

Calma rapaz! Essa seleção vai nos dar alegrias!